sábado, 2 de junho de 2012

POST 123: LLX DO EMPRESÁRIO EIKE BATISTA LANÇA PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE NO COMPLEXO DO AÇU

Iniciativa engloba parceria com o Jardim Botânico e lançamentos da maior RPPN de restinga do país e de um viveiro de mudas nativas da região
​A LLX, empresa de logística do Grupo EBX, de Eike Batista, apresentou a maior Reserva Particular de Patrimônio Natural de restinga do Brasil, a RPPN Caruara. Com cerca de quatro mil hectares, a área fica em São João da Barra (RJ), onde a LLX está construindo o Superporto do Açu. Com o objetivo de transformar o local em um centro de conhecimento e pesquisa sobre espécies vegetais de restinga, na solenidade foram assinadas parcerias com o Instituto Jardim Botânico do Rio de Janeiro e a Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF).


A iniciativa faz parte do Programa de Conservação da Biodiversidade, um projeto também lançado pela LLX que inclui ainda um viveiro de mudas nativas, com capacidade para produzir 500 mil unidades por ano; e um Estudo de Ecologia da Paisagem, cujo objetivo é identificar características e histórico da região, e contribuir tanto para o planejamento territorial dos empreendimentos do Açu, quanto para a gestão pública na região.
Com isso, o projeto, que faz parte da política da LLX e de todo o Grupo EBX de extrapolar obrigações legais associadas aos licenciamentos ambientais do Superporto, vai promover não apenas ações de preservação da biodiversidade da região, mas também o desenvolvimento de pesquisas aplicadas à utilização e à proteção da restinga. Esta é uma característica especialmente importante para a região de São João da Barra, onde o litoral é considerado o de menor nível de conhecimento da flora. A LLX prova, desta maneira, que é possível conciliar a produção empresarial e a conservação da biodiversidade nas áreas dos empreendimentos e em seu entorno.

PRESERVAÇÃO DA RESTINGA
A RPPN Caruara, a maior de restinga em todo o país, tem aproximadamente 4 mil hectares, o que corresponde a cerca de quatro mil campos de futebol do Maracanã. Este, no entanto, será o seu tamanho no papel, já que a sua área protegida ultrapassa 4 mil hectares, quando somada à faixa de praia. A extensão do terreno da Caruara é maior do que duas vezes a soma de todas as 47 RPPNs registradas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), e sua criação garante a proteção de todas as formações naturais da região, como lagoas, remanescentes de restinga em ótimo estado de conservação e o trecho mais preservado da praia.
A área protegida engloba, portanto, um dos principais fragmentos de restinga preservados do Norte do Estado, além das Lagoas de Grussaí e Iquipari, esta última extremamente preservada, desde suas nascentes até sua foz, na Praia do Açu. Por lá, os trabalhos de recomposição vegetal e enriquecimento de espécies serão desenvolvidos dentro da RPPN, favorecendo, desta forma, a ligação da área reflorestada e a flora já existente. Até o momento, já foram plantadas aproximadamente 100 mil mudas.
Após a assinatura da portaria do INEA que cria oficialmente a RPPN Caruara, a LLX se empenhará na elaboração do Plano de Manejo da unidade, fazendo com que se torne a maior referência para a conservação dos ambientes de restinga do país e um ambiente de uso sustentável para todos os trabalhadores e moradores da região.

LLX SE UNE AO JARDIM BOTÂNICO E À UENF PARA PESQUISAS E MANEJO NA RPPN
Neste contexto, as parcerias com universidades e instituições de pesquisa, como o Instituto Jardim Botânico e a Uenf (Universidade Estadual do Norte Fluminense) são uma grande oportunidade para o estudo científico da restinga e para o desenvolvimento de pesquisas relacionadas aos ecossistemas costeiros.
É por isso que paralelamente à oficialização da reserva, a LLX lança o Programa de Manejo e Conservação da Biodiversidade Vegetal do Açu, dividido em duas frentes: o centro de estudos e pesquisas para a conservação da biodiversidade em parceria com o Jardim Botânico do Rio de Janeiro e com a Universidade Estadual do Norte Fluminense; e o núcleo de reprodução e manejo de espécies de restingas.
É por tudo isso que a unidade será um polo gerador de conhecimento e uma referência para produção científica sobre a restinga.
A unidade vai proteger, em caráter perpétuo, esse ecossistema, que é um dos mais ameaçado do Brasil.

VIVEIRO
Atualmente, o Grupo EBX está produzindo todas as mudas das espécies nativas que serão usadas para recompor as restingas da região que abrange o Complexo do Açu, no viveiro institucional. Hoje, o viveiro produz e maneja mais de 53 espécies de restingas. Entre elas, estão quatro ameaçadas de extinção: Pimenta da praia (Jacquinia Brasiliensis), Almescla (Protium heptaphyllum), Pau-ferro (Melanopsidium nigrum) e Quixaba (Sideroxylon obtusifolium) – de acordo com lista oficial do IBAMA, Instrução Normativa MMA nº 6, de 23 de setembro de 2008. Outras importantes espécies também reproduzidas no viveiro são Pitanga (Eugenia uniflora), Aroeira (Schinus terebinthifolia), Abaneiro (Clusia hilariana), Bacupari (Garcinia brasiliensis), Camboinha (Myrciaria tenella), Calombo (Pera glabrata), Fruto de guaxo (Cupania emarginata), Murici (Byrsonima sericea) e Guanandi (Calophyllum brasiliensis), entre outras.
O Viveiro Institucional, que ocupa uma área de 8 mil metros quadrados, é composto por Casa de Germinação (onde as sementes coletadas são semeadas); Casa de Sombra (onde as mudas recebem um tratamento especial, com apenas 20% de luminosidade e fertirrigação para otimização do crescimento vegetal); Casa de Crescimento (onde as mudas recebem 50% de luminosidade e são selecionadas as de melhor fitossanidade e mais desenvolvidas); Área de Pleno Sol (etapa final de produção das mudas, onde são expostas diretamente ao sol e ao vento, simulando o real cenário de campo).
Outro importante produto que está sendo desenvolvido por lá é o Guia de Reprodução de Espécies de Restinga, que fornecerá os dados do manejo em viveiro das espécies produzidas, como época e modo de coleta dos frutos e sementes, beneficiamento, secagem, germinação, repicagem, características de crescimento, principais doenças e o modo de combate e rustificação da muda.





FONTE: IDEAL THE REPUTATION AGENCY

POST 122: 10 CAMINHOS PARA O CONSUMO CONSCIENTE

Está claro que o ritmo de consumo atual cresce muito além do que a Terra é capaz de oferecer. Segundo o último relatório Living Planet, da WWF a população mundial consome 50% mais recursos naturais do que o planeta renova e, se a demanda continuar aumentando como nos últimos vinte anos, em 2050 precisaríamos de três planetas para suprir esse consumo.

Soma-se a isso o fato de que 76% de todo o consumo mundial vem de apenas 16% da população, como apontado pelo documento O Estado do Mundo, publicado pelos institutos WWI e Akatu. Ou seja, uma minoria mais rica é responsável pela maior pressão exercida sobre os recursos naturais.
Com a expansão da classe média e a retirada de pessoas da pobreza - que é um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e uma grande discussão quando se fala em economia verde - aumentar a demanda colocaria em risco a sobrevivência não do planeta, mas da humanidade.

Por conta do limite planetário, seria preciso um enorme ganho de produtividade para suprir a necessidade mundial. "Precisaríamos fazer com que cada produto passasse a ser produzido com 80% menos recursos naturais. Mas isso não vai acontecer no curto prazo. Só a mudança tecnológica não consegue dar conta. Logo, nós precisamos de uma mudança muito significativa do lado do consumo", afirma Helio Mattar, presidente do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente.

Daí vem a urgência por um novo modelo de economia, em que prevalece o consumo inteligente - aquele que valoriza a compra do necessário e não do supérfluo e que é consciente do impacto ambiental que gera. E, é claro, modelos de produção mais sustentáveis. "Precisamos de uma economia bem diferente da que temos hoje, que muda o paradigma da sociedade. Eu chamaria esta de civilização do bem-estar e não do consumo", propõe Mattar.

A partir desta reflexão o Instituto Akatu elaborou o Decálogo do Consumo Consciente. São dez indicações para a sustentabilidade na produção e no consumo, direcionadas a cidadãos, governos e indústria, para que se alcance mais equidade, justiça e bem-estar.

Veja o que o Decálogo valoriza:

1. Os produtos duráveis mais do que os descartáveis ou de obsolescência acelerada;
2. a produção e o desenvolvimento local mais do que a produção global;
3. o uso compartilhado de produtos mais do que a posse e o uso individual;
4. a produção, os produtos e os serviços social e ambientalmente mais sustentáveis;
5. as opções virtuais mais do que as opções materiais;
6. o não-desperdício dos alimentos e produtos, promovendo o seu aproveitamento integral e o prolongamento da sua vida útil;
7. a satisfação pelo uso dos produtos e não pela compra em excesso;
8. produtos e escolhas mais saudáveis;
9. as emoções, as ideias e as experiências mais do que os produtos materiais, e
10. a cooperação mais do que a competição.

"Dizer para a classe média, recém-chegada ao mercado do consumo, que ela não pode consumir, além de idiotice, é injusto. Mas é possível dizer para essas pessoas que existe um consumo mais inteligente. É preciso informação para se consumir de outra forma e que a população seja estimulada para isso. É disso que se trata essa transformação que os dez itens propõem", finaliza Helio Mattar.

Estas informações foram extraídas do bate-papo "Como podemos crescer dentro de uma economia de consumo consciente?" entre Helio Mattar e Lúcia Barros, diretora da revista Máxima (parceira do Planeta Sustentável), promovido no dia 23/05, na Editora Abril.


POST 121: ECONOMIA VERDE EMPREGA TRÊS MILHÕES DE BRASILEIROS

Genebra - A economia verde já emprega quase 3 milhões de brasileiros e, na próxima década, poderá se transformar em um dos setores mais dinâmicos dos países emergentes.
Um estudo produzido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, revela que até 60 milhões de postos de trabalho pelo mundo poderão ser criados se governos incentivarem novas tecnologias ambientais e garantirem apoio a setores relacionados com a economia verde.


Segundo o estudo, metade da mão de obra mundial - cerca de 1,5 bilhão de pessoas - será de alguma forma afetada pela transição do atual modelo para um padrão ambientalmente sustentável, especialmente nos setores de agricultura, pesca, energia, construção e transporte. Só no setor de energia renovável, 5 milhões de postos de trabalho foram criados no mundo entre 2006 e 2010. Na Europa, 14,6 milhões de pessoas já trabalham em cargos relacionados com a proteção da biodiversidade.
O Brasil criou 3 milhões de postos de trabalho no setor ambiental, o que representa 7% da mão de obra nacional. Parte importante desses trabalhadores está no setor de energia renovável. Em 2008, eram 2,6 milhões de brasileiros nessa posição. Nos países emergentes, investimentos de US$ 30 bilhões para a preservação de florestas podem gerar 8 milhões de empregos. A expectativa é de que entre 0,5% e 2% do total de trabalhadores no mundo estejam no setor ambiental.



FONTE: INFO

POST 120: O MODELO ECONÔMICO ATUAL AGRAVA O DÉFICIT DE ÁGUA DOCE

O déficit de água doce em escala mundial está se tornando cada vez mais grave. Ao contrário de outros recursos naturais, a água é insubstituível e suas existências acessíveis são limitadas, no entanto seu consumo aumenta constantemente.


Simplesmente é impossível que o consumo mundial de água doce prossiga aumentando da mesma forma que durante o século passado. Entretanto, nos países mais pobres, milhões de pessoas morrerem por ingerirem água não tratada. Segundo um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS), a água contaminada é a causa de 80% das doenças infecciosas e epidêmicas.

A premissa de uma política para enfrentar a crise global da água implica o reconhecimento de suas causas. Entre as razões principais destacam-se o crescimento da população mundial e das produções agrícola, industrial e energética, que são as principais consumidoras de água.

Também se contam as consequências ambientais das atividades econômicas e a destruição dos ecossistemas naturais, o desperdício de água e de outros recursos naturais em uma economia concentrada na obtenção de ingentes lucros, na pobreza maciça e na incapacidade dos governos em alguns países atrasados para organizar um manejo eficiente dos recursos hídricos.

Por fim, deve-se mencionar a corrida armamentista e o insensato esbanjamento de cifras enormes de riqueza e recursos em guerras e conflitos.

É, portanto, evidente a inviabilidade de uma estratégia para enfrentar o problema isoladamente de outros desafios globais e do contexto internacional.

Há 20 anos a Green Cross International (GCI) opera com um enfoque de conjunto entre os problemas da segurança, da pobreza e do meio ambiente. Há algum tempo a GCI lançou a iniciativa Água para a Vida. Propusemos-nos realizar uma convenção internacional sobre o direito à água, e em julho de 2010 uma resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas reconheceu explicitamente o direito humano à água e ao saneamento, além de admitir que a água potável e o saneamento são essenciais para a preservação de todos os direitos humanos.

Agora é necessária a instrumentalização prática deste princípio, já que até hoje apenas uns poucos países introduziram o direito à água em sua legislação nacional.

A GCI propicia a adoção de medidas destinadas a preservar e manejar racionalmente a água. Além disso, trabalha para acelerar a entrada em vigor da Convenção sobre o Direito dos Usos dos Cursos de Água Internacionais pra Fins Distintos da Navegação e, ao mesmo tempo, promove projetos específicos para garantir o direito à água.

Estou convencido de que a crise da água está estreitamente relacionada com as falhas da economia e da política contemporâneas. Ainda estamos sofrendo as consequências de uma grave crise econômica global. E não podemos nos enganar com o surgimento de alguns indícios de recuperação na economia mundial.

A crise demonstra que o dominante modelo atual de crescimento econômico é insustentável. Este modelo engendra crises, injustiça social e o perigo de uma catástrofe ambiental.

O mundo necessita de uma nova arquitetura política, uma nova arquitetura de segurança, governança global e desenvolvimento sustentável. Este plano deveria basear-se na rejeição de atitudes agressivas e de tentativas de dominar as relações internacionais, bem com na desmilitarização da política internacional.

Há uma clara necessidade de evoluir rapidamente para um modelo diferente, que deve consistir em uma combinação de mercados e iniciativa privada com os princípios de responsabilidade social e ambiental das atividades produtivas e de uma efetiva regulação governamental.

Sustentamos que a realização de grandes projetos nacionais e internacionais com enfoques qualitativamente inovadores sobre o uso da água poderiam se constituir em motores do desenvolvimento da economia global.

Portanto, necessitamos reconsiderar os objetivos do desenvolvimento econômico. O consumo não deve continuar sendo o único e principal condutor do crescimento. A economia deve ser reorientada para metas que incluam a sustentabilidade ambiental, a saúde das pessoas em seu sentido mais amplo, a educação, a cultura, a coesão social e uma clara redução das enormes desigualdades entre ricos e pobres.

Apenas sobre essa plataforma seremos capazes de responder aos principais desafios deste século: segurança, pobreza, atraso e crise ambiental global.


Texto de Mikhail Gorbachev, ex-secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética (1989-1991) e ex-presidente da União Soviética (1990-1991).



POST 119: EMPRESAS QUE NÃO FOREM SUSTENTÁVEIS VÃO PERDER MERCADO, ALERTAM LIDERANÇAS

Rio de Janeiro – A crescente pressão de consumidores em todo o mundo por produtos e processos ambientalmente responsáveis poderá tirar mercado de empresas que não sejam sustentáveis. O alerta foi dado hoje (30) durante o debate que marcou o lançamento do Guia Rio+20, com as principais informações sobre a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). O encontro reuniu empresários e lideranças da área econômica e ambiental no Rio de Janeiro.

A presidenta-executiva do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds), Marina Grossi, disse que as empresas que não se adequarem aos novos tempos perderão mercado. “Vão ser punidas pelo consumidor, que tem o papel de pressionar e exigir transparência”, disse.

Marina frisou que é possível conciliar obtenção do lucro com uma atitude ambientalmente responsável. “Esse é um dos temas da conferência. A economia verde visa computar os impactos ambientais e sociais. Hoje o custo real de um produto não é registrado”.

O presidente do Conselho Curador da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), Israel Klabin, também alertou para a possível perda de competitividade no mercado das empresas que continuarem a adotar políticas não sustentáveis.
“Você tem dois efeitos, de baixo para cima e de cima para baixo. Tem que ter uma decisão da empresa, mas também um empurrão de baixo, que são os contingenciamentos que o mercado produz. Isso está acontecendo em vários lugares. O lucro não é o lucro financeiro. Tem que ser o produto final da inclusão social, custo do impacto ambiental da produção e, finalmente, o lucro econômico”, disse Klabin.

O Guia Rio+20 pode ser baixado gratuitamente nos endereços www.cebds.org.br e www.fbds.org.br.



POST 118: TREM BALA À VAPOR QUEIMARÁ BIOCARVÃO E SERÁ NEUTRO EM CARBONO

Maria-fumaça bala
Engenheiros da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, anunciaram os planos para construir a primeira locomotiva a vapor de alta velocidade.
E com um detalhe ambientalmente auspicioso: a locomotiva será neutra em termos de emissão de carbono.

O projeto, chamado Coalização para Ferrovias Sustentáveis tem um objetivo simples e direto: construir a locomotiva de passageiros mais limpa e de maior potência já feita, demonstrando a viabilidade dos biocombustíveis sólidos e da moderna tecnologia de locomotivas a vapor.
A iniciativa chama-se Projeto 130, uma referência à velocidade planejada para a "maria-fumaça bala": 130 milhas por hora, o equivalente a 209,2 km/h.

Biocarvão
A locomotiva será alimentada pelo que seus projetistas chamam de biocarvão, uma biomassa que passa por um processo de tratamento similar à torrefação do café.
O biocarvão têm a mesma densidade de energia e a mesma facilidade de manipulação que o carvão.
Mas, ao contrário do carvão, não possui metais pesados, produz menos cinza, fumaça e gases voláteis, e é neutro em emissão de carbono.
Segundo o projeto, a locomotiva a vapor de alta velocidade terá um custo de manutenção menor e consumirá menos combustível, além de apresentar vantagens de desempenho em relação às locomotivas diesel-elétricas atuais.
"Criar a primeira locomotiva neutra em carbono do mundo será apenas o início para esta tecnologia que, esperamos, será posteriormente usada para geração combinada de calor e eletricidade no mundo em desenvolvimento, assim como para a redução da dependência norte-americana do petróleo," disse Rod Larkins, um dos engenheiros do projeto.

Motor a vapor moderno
A tecnologia de motores a vapor foi posta de lado há quase um século.
Mas os engenheiros afirmam que, de posse do biocarvão, que lhes permitirá queimar um combustível sem impacto negativo para o meio ambiente, será possível alcançar uma potência significativamente maior em altas velocidades do que as locomotivas diesel-elétricas.
"Este projeto propõe um novo enfoque para o desenvolvimento de locomotivas, olhando para as tecnologias do passado para inspirar soluções para os desafios de sustentabilidade de hoje," disse Davidson Ward, da organização sem fins lucrativos SRI (Sustainable Rail International).
A SRI comprou de um museu uma locomotiva a vapor ano 1937, que será usada como plataforma de testes para a tecnologia de motores a vapor do século 21.
A locomotiva já recebeu o que os projetistas chamam de "restauração cosmética", e agora está sendo levada para uma ferrovia controlada para a SRI, onde serão feitos os testes de alta velocidade.



FONTE: IT

POST 117: LONDRES GANHA ÁRVORE SOLAR PARA AS OLIMPÍADAS

São Paulo - Postes com formas orgânicas abastecidos por energia renovável. Esse é o futuro da iluminação urbana segundo o designer Ross Lovegrove, famoso por misturar ciência, tecnologia e natureza em seus projetos.


Exemplo disso é a monumental árvore solar que brotou em Londres na última semana, por ocasião da Clerkenwell Design Week, uma feira com o que há de mais visionário no setor.

Equipado com células fotovoltaicas que transformam a luz do sol em eletricidade, o poste em formato de árvore vai iluminar a cidade até setembro para homenagear os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Londres, que prometem ser os mais verdes já realizados.
A “árvore solar” é constituída por folhas com paineis solares e galhos de LED que acendem automaticamente quando escurece. Sem dúvida, um espetáculo à parte que vale a pena conferir.


FONTE: INFO

POST 116: EMPRESA CANADENSE USA COCÔ DE ELEFANTE PARA PRODUZIR PAPEL.

A empresa canadense The Great Elephant Poo Poo Paper, ou somente, Poopoopaper inovou totalmente a noção de matéria-prima usada para a fabricação do papel. Eles descobriram uma maneira de reutilizar as fezes dos elefantes e as fibras contidas nela para substituir a celulose.


Ao contrário do que se imaginaria, o resultado final é um produto de qualidade e o mais importante, inodoro. A eficiência do papel de cocô de elefante é tão grande que possibilitou à empresa diversificar seus produtos, que no site institucional são caracterizados como: inspiradores, inovadores e sustentáveis.

A companhia garante que seu principal objetivo é conseguir vender os seus produtos completando um ciclo verdadeiramente criativo e sustentável. Para isso, a matéria-prima dá nova utilidade a algo aparentemente inútil, são proporcionadas novas oportunidades de emprego e boa parte do lucro obtido é direcionada a programas de conservação dos elefantes.

Para conseguir o cocô usado na fabricação do papel a empresa conta com parcerias com diversos parques que recolhem os resíduos cheios de material fibroso. O esterco é processado e transformado em folhas de papel, que originam cadernos, blocos de anotação e muitos outros itens artesanais. Um elefante adulto médio chega a defecar mais de cem quilogramas de estrume por dia, portanto, matéria-prima não é problema para a produção do papel.

A Poopoopaper foi fundada em 2002 e inicialmente os produtos eram vendidos em pequenas lojas preocupadas com o meio ambiente. Por serem totalmente artesanais os itens eram caros, sendo acessíveis a uma pequena parte da população. No entanto, a marca sempre esteve preocupada com a redução dos custos no processo de fabricação para que eles chegassem ao consumidor final mais barato. Enfim, o resultado atual é a concretização desse esforço e uma considerável popularização do material. Assim, os canadenses conseguiram expandir o comércio também para os Estados Unidos, Austrália, Japão e Europa.

No site da empresa é possível ter detalhes de todos os produtos e ainda obter as mais diversas informações e curiosidades a respeito dos elefantes. Além, é claro, de contribuir para a preservação desse animal gigante.



FONTE: CICLO VIVO

POST 115: TECNOLOGIA BRASILEIRA TRANSFORMA PLÁSTICO EM PAPEL

Uma nova tecnologia promete fazer com que o plástico seja usado de forma sustentável. A novidade permite que o seja possível fazer um papel, reaproveitando o plástico como matéria-prima. Além da importância ambiental do produto, ele ainda é resistente à água.
A proposta é novidade na indústria da reciclagem. Mesmo assim, a proposta é ajudar a natureza poupando recursos naturais e reduzindo o descarte de milhares de embalagens que levam centenas de anos para se decompor.


No processo de fabricação, materiais como tampinhas e rótulos de garrafa, embalagens de salgadinho e até sacolinhas de supermercado são reciclados e depois transformados em pequenos grãos até virar papel de plástico. Esta é uma alternativa que pode reduzir este material no meio ambiente gerando produtos úteis para a população.

A textura é diferente do papel normal e isto é percebido quando ele é manuseado. Mesmo assim, um caderno feito com papel sintético pode ser usado normalmente, porque a tinta da caneta adere da mesma forma. Além da vantagem ambiental, estas folhas são boas por não rasgarem, nem molharem.

Uma fábrica de Votorantim, no interior de São Paulo, é responsável por fazer o reaproveitamento do plástico. O mercado ainda é restrito, está no início, porém ele tem tudo para fazer sucesso nas prateleiras escolares principalmente. Este material já foi utilizado na impressão de revistas e livros para crianças.

Segundo o presidente do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável, Sabetai Calderoni, o processo de fabricação que reaproveita o plástico na indústria não desperdiça recursos naturais. “Nós economizamos petróleo que é utilizado na composição do plástico, nós não precisamos gastar corte de árvore quando fabricamos o papel, se a gente utilizar a sucata. Tudo isso é toda economia de matérias-primas”, afirmou Calderoni ao SPTV. Com informações do G1.



FONTE: CICLO VIVO

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