Esse negócio de mudanças climáticas pode ser polêmico. Hoje, a maior parte dos cientistas acredita que a emissão excessiva de gás carbônico está ajudando a mexer com todo o equilíbrio da geo e biosfera. A sociedade está pouco a pouco seguindo esse mesmo paradigma. Mas ainda há gente que se questiona. Será mesmo que é culpa humana? Mesmo que não fosse, o que vai acontecer? O que se pode fazer a respeito?
O que me parece, para resumir bem resumido, é que tendências naturais do planeta estão se somando a impactos provocados pelo ser humano, até chegar num ponto de mudança. Mais tempo ou menos tempo (medido em milhões de anos), o clima da Terra mudaria de qualquer jeito. Mas com nossas emissões de gases na atmosfera provavelmente estamos acelerando e alterando o curso dessas mudanças
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O que pode causar certo pânico é que a humanidade provavelmente nunca viveu uma mudança tão forte dessas desde sua existência – curta como o último dia em relação a um ano inteiro – veja a curiosidade no fim do post). E, para nós, é muito difícil conviver com a incerteza, algo que nenhum humano antes de nós tenha dito como é.
Depois do ponto de mudança (que talvez já esteja em curso), ninguém sabe exatamente o que vai acontecer. Provavelmente o nível dos mares vai subir, e teremos muitas pessoas sendo relocadas. A temperatura média do globo pode aumentar, mas não necessariamente onde você mora. Algumas regiões que hoje são floresta podem virar deserto, em compensação desertos podem se tornar úmidos e criarem vegetação. A umidade, a temperatura e as correntes marítimas podem mudar muito. E isso certamente vai bagunçar a ordem da agropecuária mundial, o que vai intereferir em muitas economias.
Mudanças já estão acontecendo
Ok, acalme-se, talvez só seus netos vejam esse cenário. Mas que mudanças já estão acontecendo, isso estão. Veja a curiosa reportagem sobre a nação Kribati, que provavelmente terá de migrar todinha para as ilhas Fiji. Uma situação diplomática inusitada, não? E quem é de kribatense, terá de mudar de nacionalidade? O que deve passar pela cabeça deles numa hora dessas?
A nós, que podemos nos considerar ambientalmnete conscientes, cabe espalhar a conscientização, fazer a nossa parte para não atrapalhar demais o curso natural das coisas, e se preparar para mudanças. A natureza nos ensina uma coisa muito bonita: resiliência. É a capacidade de se adaptar a mudanças sem perder sua essência. Como o bambu, que se inclina quando o vento bate, mas volta a seu lugar.
Estamos vivendo um momento épico. E todo momento de mudança tem seu lado bom. O deste é que as pessoas finalmente estão despertando de um looongo sono, percebendo que fazemos parte do universo, não o comandamos. Somos, como diria Mario Cortella, o vice-treco do sub-troço. Temos mais é que respeitar a sabedoria da natureza e aprender com ela, vivendo o mais harmonicamente que podemos com todos os seres vivos..
“Imagine que os 4,5 bilhões de anos da Terra foram comprimidos em um só ano (entre parênteses colocamos a idade real de cada evento). Nesta escala de tempo, as rochas mais antigas que se conhece (~3,6 bilhões de anos) teriam surgido apenas em março.
Os primeiros seres vivos (~3,4 bilhões de anos) apareceram nos mares em maio. As plantas e os animais terrestres surgiram no final de novembro (a menos de 400 milhões de anos). Os dinossauros dominaram os continentes e os mares nos meados de dezembro, mas desapareceram no dia 26 (de 190 a 65 milhões de anos), mais ou menos a mesma época em que as montanhas rochosas começaram a se elevar.
Os humanóides apareceram em algum momento da noite de 31 de dezembro (a aproximadamente 11 milhões de anos). Roma governou o mundo durante 5 segundos, das 23h:59m:45s até 23h:59:50s. Colombo descobriu a América (1492) 3 segundos antes da meia noite, e a geologia nasceu com as escritos de James Hutton (1795), Pai da Geologia Moderna, há pouco mais que 1 segundo antes do final desse movimentado ano dos anos.” (extraído de Eicher, 1968)
FONTE: COLETIVO VERDE
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