A lógica é simples: assim como um girassol, que muda de posição acompanhando a luz do sol, o teto da casa se move através de um sistema mecânico para aproveitar o máximo de energia solar possível e, dessa maneira, produzir mais energia. A ideia foi posta em prática por um pesquisador português e será apresentada em setembro na Solar Decathlon, maior feira de arquitetura sustentável da Europa.
Manuel Lopes, de 40 anos, é mestrando na Faculdade de Arquitetura do Porto (FAUP), e pretende criar o "maior povoado vivo do mundo". O projeto dele prevê a construção de casas cobertas com painéis fotovoltaicos capazes de se movimentar de modo que se mantenham sempre virados para o sol. Dessa maneira, garante o pesquisador, será possível a residência produzir cerca de duas vezes e meia mais energia elétrica do que consome.
Os painéis, além de captarem energia, deverão servir também para produzir mais sombra no verão e permitir a maior entrada de sol durante o inverno, o que deve ajudar a reduzir o consumo de condicionadores de ar e aquecedores em cada estação.
Sobre os custos, o pesquisador acredita que o investimento no telhado sustentável poderá ser pago ao longo dos anos com a economia na conta de energia.
FONTE: ADMINISTRADORES
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