segunda-feira, 30 de julho de 2012

POST 134: ARTISTA CRIA DRAGÃO EM MINIATURA A PARTIR DE ESTILHAÇOS DE CDs ANTIGOS





















A artista do DeviantART que se identifica apenas como Amon-a-boat teve uma ideia muito interessante: resolveu criar um dragão em miniatura a partir de estilhaços de CDs antigos.

A impressionante escultura, que tem mais de 15 cm de comprimento, é composta por pedaços de 136 CDs.

Assumidamente fã de jogos de computador - principalmente aqueles recheados de dragões, como os da série The Elder Scrolls -, a estudante de arte de 17 anos cortou centenas de estilhaços de mídias antigas e os colou um a um em uma estrutura de arame, utilizando basicamente cola quente.
A obra foi batizada de “Alduin, the Data Eater”.
Veja mais detalhes da escultura




quarta-feira, 25 de julho de 2012

POST 133: 4 TENDÊNCIAS NO USO DE ENERGIA PELAS GRANDES EMPRESAS

O consumo de energia é uma preocupação constante nas grandes empresas e exige estratégias de longo prazo. Afinal, uma boa gestão desse recurso é sinônimo de segurança e também de corte de custos. Atentas à questão, as grandes companhias do mundo, para além de investir na eficiência energética, vêm apostando no uso de fontes renováveis e também na geração da própria eletricidade.

É o que revela uma pesquisa da consultoria Ernst & Young, que questionou 100 empresas com faturamento superior a US$ 1 bilhão em todo o mundo a respeito de suas estratégias de uso de energia, principais inciativas e perspectivas sobre a área no futuro. A seguir, quatro tendências apontadas pelo levantamento:

1 – De olho nos altos custos

De acordo com a pesquisa, 73% dos entrevistados prevêm aumento substancial nos custos de energia ao longo dos próximos cinco anos. Atualmente, para metade das empresas, o gasto energético representa 5% ou mais dos custos operacionais.

Mas para 22% delas, o consumo energético já representa 20% ou mais dos custos operacionais totais. Segundo a pesquisa, em termos absolutos, quase metade das grandes empresas ouvidas gastam anualmente pelo menos US $ 50 milhões com energia.

2 - Foco na eficiência

Para driblar os altos custos, 70% dos inquiridos disseram possuir uma estratégia ou plano para gerenciar melhor o mix de diferentes fontes de energia que utilizam. Além do uso de fontes renováveis, entre os métodos adotados ganham destaque a implementação de sistemas operacionais mais ecoeficientes, uso de iluminação inteligente e automação predial.

Segundo a pesquisa, a maior parte dos entrevistados associa a melhoria na gestão energética à redução de custos e da pegada de carbono. Outro dado positivo é a precoupação em envolver parceiros no precesso de conservação energética. Prova disso é que 16% dos entrevistados disseram que sua estratégia não está limitada às suas próprias operações, mas se estende à sua cadeia de abastecimento.

3 - Mais energia renovável

Quase metade das maiores companhias do mundo (46%) planeja aumentar o investimento em energia renovável nos próximos cinco anos. Hoje, segundo o relatório, 68% delas já compram uma parcela da eletricidade produzida a partir de fontes renováveis. Entretanto o uso de energia renovável, atualmente, responde por uma proporção ainda pequena do total consumidos pelas companhias: apenas 11% das empresas pesquisadas disseram ter mais de 5% de suas necessidades energéticas supridas por fontes renováveis.

4 - Gerando a própria eletricidade

Uma série de grandes e conhecidas empresas, como Google, Toyota, Toshiba, Hertz, a FedEx, Renault, Audi e PepsiCo. lançaram iniciativas para gerar sua própria energia, por razões que vão desde reduzir a volatilidade dos preços de energia, aumentando a segurança do abastecimento e diminuindo custos operacionais ao de garantir o cumprimento de metas ambientais, reduzindo emissões de CO2 associadas ao uso intensivo de fontes poluentes.

A Volkswagen por exemplo, está investindo quase 1 bilhão de euros em energia eólica offshore para cumprir os objetivos de energias renováveis. A pesquisa, no entanto, sugere que esta prática ainda não é generalizada, mas é provável que aumente. Atualmente, apenas 20% das empresas consultadas geram ao menos de 10% de suas necessidades energéticas. Além disso, 51% dizem que a geração de eletricidade na propriedade da empresa a partir de fontes renováveis irá aumentar até 2017.

POST 132: LIXEIRAS CUSTOMIZADAS POR ARTISTAS E DESIGNERS PROMOVEM A RECICLAGEM


O Projeto TRASHed: Art of Recycling reúne artistas e designers para customizar lixeiras para promover a sustentabilidade e a reciclagem. Lixeiras que muitas vezes passam despercebidas e são difíceis de se encontrar quando passam no projeto ganham uma roupagem totalmente diferente.






O objetivo do projeto é chamar a atenção das pessoas e sensibiliza-las para reciclarem seu lixo. A última intervenção do projeto foi realizada no festival Coachella na California, diversas lixeiras exclusivas foram criadas para recolher garrafas plásticas e latinhas.

O bacana é que além das lixeiras estilosas o projeto complementa a sensibilização com diversas outras ações. Uma das mais bacanas é que no evento eles disponibilizam uma lojinha com produtos sustentáveis, você vai guardando pontos pela reciclagem e os troca por produtos ecológicos, acesso ao backstage, autógrafos dos artistas que estão se apresentando entre outros.
Além disto existem ações locais como artistas criando as lixeiras ao vivo, esculturas de material reciclado, presença de artistas e todo tipo de ações que promovem a reciclagem.

Desde 2004 o projeto já recolheu mais de 13 milhões de garrafas plásticas, latinhas e copos biodegradáveis nos principais festivais dos Estados Unidos.
Bacana demais né? Fizemos uma seleção das lixeiras mais bacanas, veja:

















Fonte: Coletivo Verde

quinta-feira, 19 de julho de 2012

POST 131: INICIATIVA JAPONESA RECUPERA ÁREAS DEVASTADAS ATRAVÉS DO EMPREENDEDORISMO

O Japão é um país sujeito a grandes desastres naturais, como terremotos, tsunamis, maremotos e a ação de vulcões que se mantêm em constante atividade. Para auxiliar as vítimas afetadas pela ação da natureza, várias organizações atuam em conjunto com o governo nos mais diversos segmentos, não só auxiliando com primeiros socorros, mas também prestando apoio na recuperação econômica da região afetada.
Entre essas organizações, destaca-se o papel da “Iniciativa Satoyama”, que se caracteriza pelo esforço conjunto e coordenado dos governos, universidades, institutos de pesquisa, associações empresariais e organizações dedicadas ao desenvolvimento das micro e pequenas empresas para recuperar uma região degradada por desastres naturais e danos ambientais graves.

Ação Global de socorro a vítimas de desastres naturais

O projeto tem seu campo de atuação não só no Japão, mas também em outras localidades do mundo afetadas por desastres naturais, como nos terremotos no México e China, tsunami no sudeste asiático e as secas na África, realizando inúmeras ações. Alguns exemplos são ações ambientais, elaboração e a execução de políticas públicas de incentivo a recuperação do meio ambiente, geração de soluções sustentáveis para as comunidades locais e implantação de propostas educacionais necessárias a qualificação dos habitantes da região.
São realizadas também, ações voltadas para a geração de emprego e renda, e realizadas por intermédio da identificação de novas oportunidades de criação de micro e pequenas empresas e de novos arranjos produtivos, baseados nas peculiaridades locais e utilizando também os conhecimentos tradicionais da região.

Iniciativa Satoyama no Brasil
O Sebrae no Rio de Janeiro, em parceria com o Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio de Janeiro, a Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro (Redetec) e o Centro Regional de Expertise-Rio de Janeiro, vinculado à Universidade das Nações Unidas, organizaram o seminário: A Iniciativa Satoyama: um modelo para o desenvolvimento sustentável regional, no último mês de Abril.
O evento realizado no auditório do Sebrae no Rio de Janeiro, teve o propósito de discutir políticas que podem ser adotadas nos municípios fluminenses atingidos por desastres naturais e com graves danos ambientais, como é o caso da Região Serrana e a Costa Verde, litoral sul do estado.
O representante da Iniciativa Satoyama foi o pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da Universidade das Nações Unidas, Kazuhiko Takemoto. Ele já atuou como porta-voz do ministério japonês de meio ambiente para assuntos globais ambientais.
Um dos principais tópicos de sua palestra foi a ideia de ampliar as parcerias internacionais em diferentes níveis, incluindo empresas privadas, e juntar conhecimento científico ao da população local são algumas das práticas fundamentais para a recuperação e reconstrução de áreas comprometidas. A chave para evitar ou superar problemas é a integração entre os ecossistemas.
Fotos: geografianovest / renascesaojose

POST 130: 5 GIGANTES GLOBAIS SE UNEM EM BUSCA DA EMBALAGEM VERDE PERFEITA

Seja pelo avanço da consciência ambiental ou para atender uma demanda de mercado, empresas de peso em todo mundo estão sendo atraídas por um novo desafio: a busca por embalagens plásticas mais sustentáveis e que usam menos derivados de petróleo do que as convencionais. Para alcançar esse objetivo, cinco gigantes globais resolveram unir esforços.

A Coca-Cola, Ford, Heinz, Nike e Procter & Gamble confirmaram o início de um projeto colaborativo, chamado PTC (Plant PET Technology Collaborative), para acelerar o desenvolvimento de plásticos feitos 100% a partir de plantas e fibras vegetais.
A proposta é chegar a uma embalagem ecoamigável que substitua as feitas de PET (polietileno tereftalato), material usado em uma enorme gama de produtos - de embalagens de alimentos à bebidas, roupas e acessórios de carros. Apesar de sua utilidade inquestionável no dia-a- dia das pessoas, esse plástico leva pelo menos 200 anos para desaparecer e sua produção, a partir de processos petroquímicos, também tem impactos sobre o meio ambiente.

O bioplástico, por sua vez, como o próprio nome indica, é feito a apartir de fontes vegetais, como azeite de soja, milho, cana-de-açúcar e resíduos agrícolas. Outra característica que conta pontos a favor do bioplástico, segundo o as empresas, é a capacidade de se biodegradar na natureza, o que diminuiria a pressão sobre os aterros sanitários.

Desde 2009, por exemplo, a Coca-Cola usa a PlantBottle, uma garrafa plástica parcialmente feita de materiais à base de plantas. Constituída 30% por material vegetal, a embalagem ficou mais fácil de reciclar e ajudou a reduzir em 20% a pegada de carbono da empresa.

Atualmente, mais da metade (52%) das embalagens globais da Coca-Cola é feita de PET. Ano passado, a Heinz licenciou a tecnologia PlantBottle da Coca-Cola e fez mais de 120 milhões de garrafas de ketchup com o material.

POST 129: EUA: UM PARQUE DE DIVERSÕES QUE SÓ USA ENERGIA SOLAR




EUA: Um parque de diversões que só usa energia solar (com VÍDEO)
Em Taylor, uma pequena cidade do Texas, os sábados à noite são passados no Robinson Park, um parque comunitário que recebe cidadãos locais e forasteiros. Um dos pontos altos da noite é a sessão de cinema, projectada em Blue Ray e que utiliza unicamente a energia solar para funcionar.

Por trás deste projecto está a escola secundária local e Jacob Bishop, um jovem de 16 anos. “Isto é o futuro da energia. Um dia, todas as casas terão painéis solares nos telhados. Os combustíveis fósseis não vão durar para sempre”, explicou Bishop ao jornal
Kxan.

O estudante é membro do clube escolar BLADE, a sigla para Beginners Learning Alternative Designs for Energy (Iniciantes a Aprender Designs Alternativos para Energia). O BLADE é apoiado pela ERCOT, a Electric Reliability Council of Texas, que coordena todos os projectos de energia eléctrica em todo o estado, e foi fundado por John Jarmon, que é mentor na escola local.

O clube começou do zero e poucos alunos se mostraram interessados em aderir. Aos poucos, porém, o projecto começou a fazer sentido. No último ano, vários estudantes dedidaram os seus tempos-livres a construir quatro painéis solares.

Quando Jarmon doou a sua carrinha com 350 mil quilómetros ao clube, a ideia do cinema solar começou a fazer sentido. O clube restaurou a carrinha e colocou-lhe um leitor de Blue Ray e uma TV gigante. Depois, os alunos instalaram os painéis solares no tecto do veículo e ligaram-no a uma série de seis baterias de 12 volts.

As baterias recolheram e armazenaram a energia produzida pelo sistema solar, tornando realidade a sessão de cinema nocturna em Robinson Park. O sistema inclui umas colunas de 40 anos recicladas e está ainda disponível para videojogos.

“Tudo o que fizemos, até agora, foi trabalhar. Eles ainda não chegaram à parte do entretenimento e diversão, essa parte vai começar agora”, revelou Jarman.

Todos os estudantes do BLADE pensam agora nas suas carreiras na indústria das energias renováveis. E a pensar que tudo começou numa sala vazia. É assim que se está a trabalhar a promoção das energias renováveis, nos Estados Unidos.


Solar power fuels entertainment center: kxan.com

FONTE: Green Savers

POST 128: CASA ECOLÓGICA FEITA COM 4 MIL PNEUS É CONSTRUÍDA EM SÃO PAULO


Ja foram usados quatro mil pneus para a construção da casa.

Uma casa ecológica está em fase de construção no município de Joanópolis, no estado de São Paulo. Ela já possui quatro mil pneus, mas a estimativa é de que conte com sete mil até o fim da construção. Também foram utilizadas garrafas PET e de vidro, além de latas de alumínio.

Os pneus e latinhas compõem a parede. De acordo com o biólogo Yuri Sanada, a casa é a primeira com esse “sistema” no Brasil. Talvez, por isso, ela não tenha sido bem recebida pelos vizinhos. “Já teve até denúncia por causa da dengue, por causa de mau cheiro dos pneus, mas o fiscal disse ‘é perfeita, é limpa a construção, não tem mau cheiro nem nada’, a resistência inicial é muito complicada”. Para Sanada, ainda é complicado explicar o que é uma casa sustentável.
Além da parede da casa, os pneus também são usados no muro e na escada piscina. Há também outras paredes erguidas com garrafas plásticas. Em relação à segurança do local, os materiais usados dão a estabilidade necessária.

“O pneu já é borracha com uma cinta de aço em volta, então é totalmente seguro. Quando você enche com terra do próprio local estufa o pneu e ele pesa mais de 150 quilos. Então, é uma parede estrutural muito forte”, afirma Sanada. Segundo ele, não há uma coluna que sustenta a casa, toda a parede a sustenta.
A parede de plástico também é construída com ferro, bambu e é preenchida com barro e um pouco de cimento para dar o acabamento. “Fica totalmente resistente”, garante o biólogo. Para a iluminação foram usadas garrafas de vidro.
O teto da parte central da casa é todo coberto de PET. Para isso, foram pegas duas garrafas, que ao serem unidas formam uma só, com dois gargalos e o “ar no meio segurando”. Desta forma, não se pode destruí-la. A laje é edificada por cima da estrutura de garrafas. Ela também será autossuficiente em água e energia elétrica.

A casa ainda está em fase de construção. Ela terá 400 metros quadrados e três andares. No site do projeto (aventura.com.br), que tem apoio do Ibama e da Reciclanip, há a informação de que os detalhes e técnicas da casa serão lançados em documentário e livro para transmitir a técnica e o conceito às pessoas interessadas. Através dele, também é possível acompanhar o desenvolvimento da construção.
Com informações do Antena Paulista.

FONTE: Ciclo Vivo

POST 127: CONHEÇA SONGDO, A CIDADE MAIS INTELIGENTE E SUSTENTÁVEL DO PLANETA

Estamos vivendo em uma era de mudanças, de conscientização dos povos para evitar a crescente degradação do meio ambiente e dos recursos naturais.
Várias iniciativas estão sendo tomadas em todo o mundo para salvar o planeta da escassez dos recursos naturais, tais como o uso consciente da água e da energia elétrica, pesquisas sobre novas fontes de energia renovável e reciclagem de materiais que antes eram descartados.

Exemplos ao redor do mundo
Em países da Europa e Ásia, o nível de conscientização para o problema está bem alto e é onde percebemos as maiores transformações.

No Japão, a cidade de Fujisawa é um exemplo dessas mudanças. Em fase final de construção, os engenheiros responsáveis prometem torná-la uma cidade totalmente inteligente e sustentável.

Na China, vários condomínios com propostas sustentáveis estão sendo construídos nos arredores da capital Pequim, em ritmo acelerado. O país em franca expansão econômica e tecnológica, não quer ficar atrás dos seus vizinhos.

Arquitetura, inteligência e sustentabilidade
Na vizinha Coréia do Sul, na cidade de Songdo, localizada a 56km ao oeste da capital Seul, está sendo construída, sobre uma ilha artificial, o que promete ser a cidade mais inteligente e sustentável do planeta.
Iniciada em 2000 e com um custo estimado em US$ 35 bilhões, Songdo é o maior investimento privado do setor imobiliário da história.
A maior parte do dinheiro veio da imobiliária Gale International e do banco de investimentos Morgan Stanley.
O dinheiro é destinado, em grande parte, à criação de uma “rede universal” – que utilizará a internet para ligar não apenas pessoas, mas também objetos, casas e carros.
Conforme a cidade vem sendo construída, o gigante das telecomunicações Cisco está instalando sensores no asfalto, nas ruas e nos edifícios.

Cada um destes sensores enviará dados de forma ininterrupta para um centro de controle, onde informações a respeito dos prédios, da demanda por energia, das condições do asfalto e do trânsito, assim como a temperatura externa e interna, serão coletadas e analisadas.

O cérebro da cidade
A cidade terá um centro de controle que será o cérebro e comandará praticamente todas as ações.

Câmeras de trânsito, por exemplo, vão monitorar quantos pedestres estão na calçada. Desta forma, para reduzir custos, ruas vazias poderão ter luzes diminuídas, enquanto que as movimentadas terão a iluminação reforçada.
Estresses atípicos também poderão ser detectados precocemente em ruas ou estruturas, para prevenir atrasos custosos causados por obras maiores.
Outra inovação foi desenhada para evitar problemas de trânsito enfrentados por todas as cidades: etiquetas com identificação por radiofrequência (Radio-Frequency Identification, ou R Fid, na sigla em inglês) serão colocadas em todas as placas de veículos.
Esses aparelhos serão sintonizados em uma frequência específica e conectados a um processador de baixíssimo consumo.
A etiqueta enviará um sinal se identificando ao controle central. Isso ocorre em menos de um segundo, e quando todos os carros estiverem dentro do sistema, um retrato exato do trânsito na cidade poderá ser obtido em qualquer situação, a qualquer momento.
A tecnologia permitirá ao centro de controle ajustar o intervalo dos semáforos, criar desvios e fornecer alertas mais cedo.
Até mesmo os semáforos terão alta tecnologia, com lâmpadas incandescentes comuns sendo substituídas pelas LED – que necessitam de apenas 1% da energia das antigas para acender.
O elemento que deverá ter maior efeito na vida dos moradores, no entanto, será a tele-presença. As telas serão instaladas em todas as casas e escritórios e até mesmo nas ruas, permitindo às pessoas fazer vídeo-chamadas de qualquer local.

Coração verde
A tecnologia integrada no coração de Songdo é apenas uma parte da história.

O objetivo de uma cidade inteligente é, ao mesmo tempo, criar algo artificial, mas também sustentável, com o mínimo de impacto ao meio ambiente.

O recurso natural mais fundamental para seres humanos é a água. Dados de 2006 das Nações Unidas apontam que, em média, moradores de cidades norte-americanas utilizam 575 litros de água por dia.


Qualquer nova cidade vai aumentar o uso global do recurso, porém um desenho inteligente do terreno, mecanismos de retenção de água da chuva e o tratamento de água “suja” de pias e máquinas de lavar pratos e roupas permitirão ao sistema de irrigação de Songdo usar apenas um décimo da quantidade de água limpa que seria esperada para uma cidade desse porte.

Arquitetura ecológica
Plantar vegetação no topo dos edifícios reduzirá perda de água da chuva e combaterá o efeito “ilha de calor” gerado pelas cidades, uma vez que as plantas absorverão os raios solares e os usarão para fotossíntese, refrescando o ar em sua volta.

Ainda por cima, Songdo não precisará de recolhimento de lixo. Um sistema centralizado de coleta, funcionando por meio de pressão, levará embora os resíduos líquidos e sólidos, dispensando a necessidade de caminhões com lixeiros circulando pela cidade.
Com a população do nosso planeta em constante crescimento, a criação de cidades inteligentes e a evolução dos centros urbanos já existentes parecem inevitáveis.
Além da criação de novas cidades, onde novas tecnologias são parte de um projeto, as grandes cidades existentes devem se comprometer a criar parcerias com os cidadãos e com a iniciativa privada, implementando tecnologias inteligentes e promovendo também a mudança do comportamento das pessoas quanto as questões ambientais, melhorando a qualidade de vida de todos.
Fotos: Urbanneighbourhood /Urbansketchers / Rjkoehler / Skyscrapercity

FONTE: Coletivo Verde

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