O Aterro Sanitário de Campinas, em São Paulo, testa sistema de biofiltros capaz de reduzir a emissão de gás metano (CH4). Pelo projeto desenvolvido pela Escola Politécnica (Poli) da Universidade de São Paulo, uma cobertura de bactérias é lançada no aterro. Com isso, o CH4 produzido pelo lixo é transformado em água e gás carbônico. Campinas gera por dia algo em torno de 300 toneladas de lixo.
De acordo com idealizadores do sistema, o processo biológico de oxidação do metano pode diminuir em até 50% a emissão do gás de efeito estufa. Durante os últimos 200 anos, a concentração desse gás na atmosfera aumentou de 0,8 para 1,7 partes por milhão (ppm). Seu potencial de aquecimento é 25 vezes maior do que o do dióxido de carbono, sendo que a molécula de CH4 permanece na atmosfera por até 20 anos, em média. Atualmente, o metano contribui com cerca de 15% do efeito estufa do planeta.
O professor Fernando Marinho, coordenador da pesquisa, destaca que a ideia é estudar qual a eficiência desse processo para que ele possa ser usado na cobertura de aterro de resíduos sólidos. Segundo Marinho, a solução pode ser adequada, sobretudo, para diminuição das emissões de poluentes em lixões, tendo em vista que, mesmo desativados, eles continuam a produzir gases.
Segundo o pesquisador, o processo biológico de oxidação do metano foi descoberto há anos e já é amplamente difundido. A novidade dos estudos brasileiros está na aplicação em campo da tecnologia. "A maioria dos estudos eram feitos em laboratório. Iniciamos em 2004, juntamente com uma universidade canadense, os estudos em campo", explica.
Mesmo em aterros onde o gás é coletado e utilizado na geração de energia, parte do metano foge para a atmosfera, informa o professor. "Cobrindo o aterro com o biofiltro, a pequena parcela que escapa é transformada em gás carbônico", destaca. Ele acredita que a combinação de aterros que coletam o gás e utilizam o filtro diminuiria ainda mais a emissão dos poluentes.
O professor Fernando Marinho, coordenador da pesquisa, destaca que a ideia é estudar qual a eficiência desse processo para que ele possa ser usado na cobertura de aterro de resíduos sólidos. Segundo Marinho, a solução pode ser adequada, sobretudo, para diminuição das emissões de poluentes em lixões, tendo em vista que, mesmo desativados, eles continuam a produzir gases.
Segundo o pesquisador, o processo biológico de oxidação do metano foi descoberto há anos e já é amplamente difundido. A novidade dos estudos brasileiros está na aplicação em campo da tecnologia. "A maioria dos estudos eram feitos em laboratório. Iniciamos em 2004, juntamente com uma universidade canadense, os estudos em campo", explica.
Mesmo em aterros onde o gás é coletado e utilizado na geração de energia, parte do metano foge para a atmosfera, informa o professor. "Cobrindo o aterro com o biofiltro, a pequena parcela que escapa é transformada em gás carbônico", destaca. Ele acredita que a combinação de aterros que coletam o gás e utilizam o filtro diminuiria ainda mais a emissão dos poluentes.
FONTE: Sustentabilidades